"O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou hoje, no final de um almoço promovido pela Ordem dos Economistas sobre a Ota, que "a margem sul é um deserto" e por isso seria "uma obra faraónica" fazer aí o futuro aeroporto de Lisboa.
"Na margem sul não há cidades, não há gente, não há hospitais, nem hotéis nem comércio", disse o governante, acrescentando que, de acordo com um estudo recente, "seria necessário deslocar milhões de pessoas" para essa zona para justificar a construção do novo aeroporto.
Segundo Mário Lino, fazer um aeroporto no Poceirão ou nas Faias seria o mesmo "que construir Brasília no Alto Alentejo".
O ministro acrescentou ainda que existem condicionantes ambientais na margem sul que nunca seriam aceites por Bruxelas e referiu o risco de colisão com aves e a existência de um grande aquífero naquela região — problemas encontrados quando foi feita a comparação entre a Ota e Rio Frio.Fez questão de lembrar que representantes de várias associações ambientalistas estão também contra a construção do aeroporto a sul do Tejo.
Mário Lino não resistiu ontem a comparar a opção sul do Tejo a um doente aparentemente de boa saúde, mas "com um cancro nos pulmões". Segundo o ministro, "existe apenas um sítio na margem sul que seria exequível por razões ambientais, mas fica a mais de cem quilómetros de Lisboa"."
in publico
O senhor ministro devia estar era calado, em vez de dizer tal 'bacorada'. Sim, porque Poceirão pode não ter terrenos de pessoas improtantes para render bom dinheiro, mas sempre tem amis gente do que Ota. Enfim... Há nomentos que devemos é estar calados, em vez de dar barraca!
Concordo plenamente! Grande pé na poça que este senhor colocou!
ResponderEliminarAinda bem que voltas-te a escrever!
bjs
este "senhor" concerteza não sabe do que fala ou então nunca pôs os pés na margem sul. não me admirava que no verão fosse um no meio de tantas centenas de pessoas que vêm fazer praia na fonte da telha ou na costa. e secalhar também era bonito que as pessoas que moram na margem sul deixassem de ir para os seus trabalhos em lisboa e os estudantes deixassem de ir ás escolas e ás universidades, secalhar assim percebia que afinal o que está do outro lado da ponte não é bem um deserto..digo eu. já agora também não venha fazer compras ao freeport já que estamos no deserto não queremos gente dessa cá.
ResponderEliminardesculpa mas fiquei um pouco revoltada com isto, deve achar-se o dono do mundo.
um beijinho